quarta-feira, 13 de junho de 2012

"Vez uma era não"

Com inspiração na escola dadaísta e em seus principais elementos como a falta de sentido, não-linearidade, ironia ao tradicional, elogio do caos e apelo ao absurdo, a agência Corifeu apresenta a sua mais nova produção “Vez uma era não”.








Paula Lima

domingo, 10 de junho de 2012


Lei Rouanet- a lei de incentivo a cultura 



Daphine Augustini


 A Lei Rouanet é uma  Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei nº 8.313 de 23 de dezembro de 1991), que institui politicas públicas para a cultura nacional. Três mecanismos foram criados com a Lei Rouanet: O Fundo Nacional de Cultura, Mecenato e PRONAC. Inspirado no modelo americano de renúncia do imposto de renda (taxada), ao invés de se pagar o governo, paga-se a cultura diretamente.  

         Divulgação


 Ela tem o intuito de incentivar a produção artística no Brasil, e através dela pessoas físicas ou jurídicas podem dar recursos financeiros para a implementação de projetos culturais que forem aprovados pelo Ministério da Cultura, como é o caso deste projeto.

 Para produções cinematográficas, a lei é de grande ajuda. Como são bastante caras e necessitam de vários aparelhos e locações, com a lei é possível a produção de projetos independentes, importantes para a democratização do cinema e da cultura em geral.


         Site Olhar Brasil 

 Gostou da lei? Tem interesse em produzir também? Na homepage do ministério da cultura (http://www.cultura.gov.br/site/), você encontra informações completas sobre a legislação brasileira referente ao assunto, Lei Novanet (Meceneto). 


quarta-feira, 6 de junho de 2012

Cinemagran: o cinema no seu celular

       Após o tremendo sucesso do Instagram - aplicativo de compartilhamento e armazenamento de fotos em seu celular, com a possibilidade de diferentes filtros e efeitos e compartilhado nas redes sociais - surgiu o Cinemagram.

   
    O aplicativo consiste em criar imagens animadas (parecidas com gifs) em seu celular, transformando uma filmagens de alguns segundos em uma imagem estática com apenas alguns movimentos. 

  
        Assim como o pioneiro, também cria um perfil do usuário em que ele pode acompanhar os vídeos de seus amigos, avaliá-los e compartilhá-los.

                                              


        Para usar basta baixar o aplicativo em seu celular e fazer uma pequena filmagem de algo em movimento. Use a criatividade. Depois disso, será exibida então na tela uma linha de tempo para que possamos ver os detalhes capturados e escolher o momento exato para criar a cena. 


       A parte mais surpreendente do aplicativo vem agora: Uma ferramenta sem muito mistério que nos permite animar apenas uma parte da imagem – basta pintar a área desejada com o dedo para criar o efeito.



  
       A empresa criadora é a Factyle, que prometeu em breve desenvolver o aplicativo também para as pessoas que usam celular com sistema Android. Atualmente, está disponível apenas para Iphones. O programa é gratuito.





Links interessantes para quem quiser ver mais ideias criativas:
http://cinemagr.am/trending
http://cinemagram.tumblr.com/page/2
http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/veja-16-gifs-animados-geniais-feitos-com-o-cinemagram/

Postado por Carolina Chinen

domingo, 3 de junho de 2012

Olhar de Cinema tem programação de sucesso



O Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba começou na última terça-feira, dia 29 de maio, com sucesso de público. Todos os eventos do festival lotaram os locais onde foram realizados. A programação do primeiro dia de festival começou durante a tarde com o seminário de Erick Soares no SESC Paço da Liberdade. A primeira tarde ainda contou com a exibição dos filme “Noite de estreia” e “Sombras”, ambos apresentados nas salas da Cinemateca.

À noite, foi realizada a abertura oficial do evento. A cerimônia aconteceu no Auditório Salvador de Ferrante – o Guairinha. Os 496 lugares do teatro estavam ocupados pela imprensa e o público. O diretor do festival, Aly Muritiba, realizou um discurso para celebrar o acontecimento do evento. O filme “Mr. Sganzerla” foi exibido na cerimônia.

A cerimônia de abertura do Festival aconteceu no Guarinha


O seminário ministrado por Erick Soares foi o primeiro da série de cinco que serão realizados durante o evento. Assim como ele, os demais seminários também acontecerão no SESC Paço da Liberdade, sempre às 13 horas e 30 minutos. Com o tema “Tecnologias e fluxos de produção de cinema digital com câmeras super 35mm digital HD e 4k”, o seminário teve como o objetivo oferecer uma visão geral das tecnologias e produtos disponíveis no mercado para a produção de filmes em digital. Além disso, Soares buscou traçar um panorama das opções de como tratar o conteúdo de cada tecnologia em seus fluxos de trabalho agilizando e viabilizando os trabalhos desde a produção até a pós-produção. O palestrante Erick Soares é especialista em novas tecnologias e produtos no mercado de Broadcast e há 13 anos trabalha na Sony como engenheiro de Suporte a Vendas.

                                          
Erick Soares ministrou o seminário sobre tecnologia


Os filmes da mostra “Olhar Retrospectivo” foram os primeiros filmes a serem exibidos pelo Olhar de Cinema. As exibições foram realizadas nas salas da Cinemateca de Curitiba. O filme escolhido para abrir a programação foi “Noite de Estreia”, do diretor John Cassavetes. O longa conta a história de uma mulher incapaz de admitir que está envelhecendo. Do mesmo diretor de “Noite de Estreia”, o filme “Sombras” também fez parte da programação do primeiro dia de festival. “Sombras” fala do romance de uma mulher branca descendente de negros com um homem branco. Cassavetes é norte-americano e dono de um estilo de trabalho próprio. Seus filmes são produzidos com orçamento reduzido, produção independente e a mesma equipe de técnicos e atores. O diretor é considerado o “pai” do cinema independente dos Estados Unidos. O filme “Sombras” será exibido novamente na sexta-feira, no Espaço Itaú de Cinema. 


“Mr. Sganzerla” foi o filme escolhido para ser exibido na cerimônia de abertura realizada ontem no Guairinha. Brasileiro, o filme recria o ideário do cineasta Rogério Sganzerla por meio dos signos recorrentes em sua obra.

O Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba vai até a próxima segunda-feira, dia 04 de junho. Os eventos acontecem no Espaço Itaú de Cinema, Cinemateca de Curitiba, SESC Paço da Liberdade, SESC da Esquina, Teatro Guairinha e Museu Oscar Niemeyer. Toda a programação do evento é de entrada franca, os bilhetes estarão disponíveis nas bilheterias com antecedência de uma hora de cada sessão. Só é possível retirar um ingresso por pessoa. Algumas exibições possuem classificação indicativa. A programação completa do festival está disponível em www.olhardecinema.com.br 



sábado, 2 de junho de 2012

Dadaísmo, a lógica da desconstrução III

As diversas artes que o movimento dadaísta engloba

      Como publicado anteriormente o movimento não está inserido somente no cinema, mas também na música e poesia e, essencialmente, nas artes plásticas.
      Os pintores, guiados pela anarquia, não fazem uso de técnicas e temas de pintura. Com isso expressam repulsa em relação à sociedade e ao capitalismo. Na escultura dadaísta há grande dedicação à experimentação, improvisação e desordem.
      Nas artes plásticas os artistas faziam o uso de colagens e tinham o costume de aproveitar pedaços de materiais ou objetos que encontravam nas ruas.

Marcel Duphamp

Marcel Duphamp

Max Ernest

Max Ernest

Hans Arp


Hans Arp

      O cinema e a fotografia dadaísta foram guiados por espontaneidade inata que resultou em algo absurdo e abstrato. Apesar do caráter experimental, essas obras estiveram no topo da modernidade e passaram a fazer parte da história destas duas artes.

Man Ray

Man Ray

Hans Richter

  Na literatura a falta de sentido alcançou sua expressão máxima:
"Dada não significa nada: Sabe-se pelos jornais que os negros Krou denominam a cauda da vaca santa: Dada. O cubo é a mãe em certa região da Itália: Dada. Um cavalo de madeira, a ama-de-leite, dupla afirmação em russo e em romeno: Dada. Sábios jornalistas viram nela uma arte para os bebês, outros jesus chamando criancinhas do dia, o retorno a primitivismo seco e barulhento, barulhento e monótono. Não se constrói a sensibilidade sobre uma palavra; toda a construção converge para a perfeição que aborrece, a ideia estagnante de um pântano dourado, relativo ao produto humano." Tristan Tzara.


   Tristan Tzara: poeta que participou na fundação do movimento dadaísta em Zurique em 1916.



Rafaela Carvalho