Com inspiração na escola dadaísta e em seus principais elementos como a falta de sentido, não-linearidade, ironia ao tradicional, elogio do caos e apelo ao absurdo, a agência Corifeu apresenta a sua mais nova produção “Vez uma era não”.
Paula Lima
domingo, 10 de junho de 2012
Lei Rouanet- a lei de incentivo a cultura
Daphine Augustini
A Lei Rouanet é
uma Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei nº 8.313 de 23 de
dezembro de 1991),que institui
politicas públicas para a cultura nacional.Três mecanismos foram
criados com a Lei Rouanet: O Fundo Nacional de Cultura, Mecenato e PRONAC.
Inspirado no modelo americano de renúncia do imposto de renda (taxada), ao
invés de se pagar o governo, paga-se a cultura diretamente.
Divulgação
Ela tem o intuito de incentivar a produção artística no
Brasil, e através dela pessoas físicas ou jurídicas podem dar recursos
financeiros para a implementação de projetos culturais que forem aprovados pelo
Ministério da Cultura, como é o caso deste projeto.
Para produções cinematográficas,
a lei é de grande ajuda. Como são bastante caras e necessitam de vários
aparelhos e locações, com a lei é possível a produção de projetos
independentes, importantes para a democratização do cinema e da cultura em
geral.
Site Olhar Brasil
Gostou da lei?
Tem interesse em produzir também? Na homepage do ministério da cultura (http://www.cultura.gov.br/site/),
você encontra informações completas sobre a legislação brasileira referente ao
assunto, Lei Novanet (Meceneto).
Após o tremendo sucesso do Instagram - aplicativo de compartilhamento e armazenamento de fotos em seu celular, com a possibilidade de diferentes filtros e efeitos e compartilhado nas redes sociais - surgiu o Cinemagram.
O aplicativo consiste em criar imagens animadas (parecidas com gifs) em seu celular, transformando uma filmagens de alguns segundos em uma imagem estática com apenas alguns movimentos.
Assim como o pioneiro, também cria um perfil do usuário em que ele pode acompanhar os vídeos de seus amigos, avaliá-los e compartilhá-los.
Para usarbasta baixar o aplicativoem seu celular e fazer uma pequena filmagem de algo em movimento. Use a criatividade. Depois disso, será exibida então na tela uma linha de tempo para que possamos ver os detalhes capturados e escolher o momento exato para criar a cena.
A parte mais surpreendente do aplicativo vem agora: Uma ferramenta sem muito mistério que nos permite animar apenas uma parte da imagem – basta pintar a área desejada com o dedo para criar o efeito.
A empresa criadora é a Factyle, que prometeu em breve desenvolver o aplicativo também para as pessoas que usam celular com sistema Android. Atualmente, está disponível apenas para Iphones. O programa é gratuito.
O Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba começou na última terça-feira, dia 29 de maio, com sucesso de público. Todos os eventos do festival lotaram os locais onde foram realizados. A programação do primeiro dia de festival começou durante a tarde com o seminário de Erick Soares no SESC Paço da Liberdade. A primeira tarde ainda contou com a exibição dos filme “Noite de estreia” e “Sombras”, ambos apresentados nas salas da Cinemateca.
À noite, foi realizada a abertura oficial do evento. A cerimônia aconteceu no Auditório Salvador de Ferrante – o Guairinha. Os 496 lugares do teatro estavam ocupados pela imprensa e o público. O diretor do festival, Aly Muritiba, realizou um discurso para celebrar o acontecimento do evento. O filme “Mr. Sganzerla” foi exibido na cerimônia.
A cerimônia de abertura do Festival aconteceu no Guarinha
O seminário ministrado por Erick Soares foi o primeiro da série de cinco que serão realizados durante o evento. Assim como ele, os demais seminários também acontecerão no SESC Paço da Liberdade, sempre às 13 horas e 30 minutos. Com o tema “Tecnologias e fluxos de produção de cinema digital com câmeras super 35mm digital HD e 4k”, o seminário teve como o objetivo oferecer uma visão geral das tecnologias e produtos disponíveis no mercado para a produção de filmes em digital. Além disso, Soares buscou traçar um panorama das opções de como tratar o conteúdo de cada tecnologia em seus fluxos de trabalho agilizando e viabilizando os trabalhos desde a produção até a pós-produção. O palestrante Erick Soares é especialista em novas tecnologias e produtos no mercado de Broadcast e há 13 anos trabalha na Sony como engenheiro de Suporte a Vendas.
Erick Soares ministrou o seminário sobre tecnologia
Os filmes da mostra “Olhar Retrospectivo” foram os primeiros filmes a serem exibidos pelo Olhar de Cinema. As exibições foram realizadas nas salas da Cinemateca de Curitiba. O filme escolhido para abrir a programação foi “Noite de Estreia”, do diretor John Cassavetes. O longa conta a história de uma mulher incapaz de admitir que está envelhecendo. Do mesmo diretor de “Noite de Estreia”, o filme “Sombras” também fez parte da programação do primeiro dia de festival. “Sombras” fala do romance de uma mulher branca descendente de negros com um homem branco. Cassavetes é norte-americano e dono de um estilo de trabalho próprio. Seus filmes são produzidos com orçamento reduzido, produção independente e a mesma equipe de técnicos e atores. O diretor é considerado o “pai” do cinema independente dos Estados Unidos. O filme “Sombras” será exibido novamente na sexta-feira, no Espaço Itaú de Cinema.
“Mr. Sganzerla” foi o filme escolhido para ser exibido na cerimônia de abertura realizada ontem no Guairinha. Brasileiro, o filme recria o ideário do cineasta Rogério Sganzerla por meio dos signos recorrentes em sua obra.
O Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba vai até a próxima segunda-feira, dia 04 de junho. Os eventos acontecem no Espaço Itaú de Cinema, Cinemateca de Curitiba, SESC Paço da Liberdade, SESC da Esquina, Teatro Guairinha e Museu Oscar Niemeyer. Toda a programação do evento é de entrada franca, os bilhetes estarão disponíveis nas bilheterias com antecedência de uma hora de cada sessão. Só é possível retirar um ingresso por pessoa. Algumas exibições possuem classificação indicativa. A programação completa do festival está disponível em www.olhardecinema.com.br
As diversas artes que o movimento dadaísta engloba
Como publicado anteriormente o movimento não está inserido somente no cinema, mas também na música e poesia e, essencialmente, nas artes plásticas.
Os pintores, guiados pela anarquia, não fazem uso de técnicas e temas de pintura. Com isso expressam repulsa em relação à sociedade e ao capitalismo. Na escultura dadaísta há grande dedicação à experimentação, improvisação e desordem.
Nas artes plásticas os artistas faziam o uso de colagens e tinham o costume de aproveitar pedaços de materiais ou objetos que encontravam nas ruas.
Marcel Duphamp
Marcel Duphamp
Max Ernest
Max Ernest
Hans Arp
Hans Arp
O cinema e a fotografia dadaísta foram guiados por espontaneidade inata que resultou em algo absurdo e abstrato. Apesar do caráter experimental, essas obras estiveram no topo da modernidade e passaram a fazer parte da história destas duas artes.
Man Ray
Man Ray
Hans Richter
Na literatura a falta de sentido alcançou sua expressão máxima:
"Dada não significa nada: Sabe-se pelos jornais que os negros Krou denominam a cauda da vaca santa: Dada. O cubo é a mãe em certa região da Itália: Dada. Um cavalo de madeira, a ama-de-leite, dupla afirmação em russo e em romeno: Dada. Sábios jornalistas viram nela uma arte para os bebês, outros jesus chamando criancinhas do dia, o retorno a primitivismo seco e barulhento, barulhento e monótono. Não se constrói a sensibilidade sobre uma palavra; toda a construção converge para a perfeição que aborrece, a ideia estagnante de um pântano dourado, relativo ao produto humano." Tristan Tzara.
Tristan Tzara: poeta que participou na fundação do movimento dadaísta em Zurique em 1916.